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Olinda ganha novo espaço de difusão do cinema pernambucano, o Cineclube Lula Gonzaga

31 de outubro de 2024

Olinda agora tem um novo cinema para chamar de seu. No Sítio Histórico da cidade, no espaço Jardim Nascente (Rua 13 de Maio, 99, Carmo), o Cineclube Lula Gonzaga abre as portas para o audiovisual independente de Pernambuco, homenageando o mestre do cinema de animação que detém o título de Patrimônio Vivo do Estado. A abertura do cineclube aconteceu na segunda-feira (28), Dia Internacional da Animação, teve sessão gratuita com curtas produzidos por Lula Gonzaga, clássicos como Vendo Ouvindo (1972) e A Saga da Asa Branca (1979), além do recente Ciranda Feiticeira (2023), dirigido em parceria com Tiago Delácio.

A estreia contou também com exibição do filme Um peixe para dois (2019), de Chia Beloto, e de um videoclipe dirigido por Tony Braga sobre a obra do percussionista Naná Vasconcelos.

“O Cineclube Lula Gonzaga nasce com a proposta de democratizar o acesso à sétima arte e de ser mais um ponto de difusão do cinema independente pernambucano, com exibições gratuitas acompanhadas de debates com os realizadores”, destaca Hermes Costa Neto, um dos responsáveis pelo espaço ao lado de Tony Braga e Mário Daniel Gomes Jr. Outras sessões estão previstas no local nas quintas-feiras de novembro, sempre a partir das 19h.

Reconhecido como um dos pioneiros no cinema de animação no Brasil, Lula Gonzaga também é lembrado pelo envolvimento com iniciativas culturais e educativas voltadas para a formação no audiovisual. É fundador do Museu do Cinema de Animação (Muca), localizado em Gravatá, espaço dedicado à preservação da arte da animação, onde são exibidos filmes e realizados cursos para as novas gerações de animadores.

Para Lula Gonzaga, uma das melhores formas de transmitir saberes é pela linguagem do audiovisual. E o cineclube é uma escola, uma porta para o mundo. “Fico muito feliz em poder contribuir para que novas gerações possam conhecer o roteiro traçado pelos primeiros fazedores de cinema”, celebra o pioneiro da animação pernambucana.

“Olinda tem uma vocação natural para as artes, para a cultura. Fui coordenador do Cine Bajado, do Cinema da Praça, da Mostra Ibérica de Cinema e do Ponto de Cultura Cinema de Animação, onde agora é o Jardim Nascente. Espero poder ver ainda mais outras ações pensadas para o fortalecimento do audiovisual dessa cidade, um lugar muito especial para mim”, completa o mestre.

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