O 13 de dezembro é o Dia Nacional do Forró, comemorado em homenagem ao aniversário de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que nasceu em 1912 em Exu, no sertão de Pernambuco, e marca também o nascimento da Casa do Pife, que esse ano completa 11 anos de atividades. Desde março desse ano a “Casa do Pife” se tornou Instituto Casa do Pife, ampliando suas ações e num local bem mais amplo e confortável para o público.
Durante essa semana uma série de atividades acontecerão para marcar essa data. O Homenageado deste ano é o músico Marcos do Pife.
Um pouco da história…
A Casa do Pife iniciou suas atividades ainda nas instalações da ACACCIL, em seguida foi se instalar no Polo Cultural da antiga Estação Ferroviária de Caruaru, onde realizou dezenas de projetos e oficinas sendo reconhecida através de Prêmios na esfera estadual e federal, enquanto instituição de grande relevância para a salvaguarda da cultura popular nordestina, foi agraciada com a primeira edição do Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular (SECULT-PE), Culturas Populares edição Leandro Gomes de Barros (MINC – BR) entre outros.
Se consolidando agora enquanto instituto e desvelando-se como um grande centro de formação artística/educacional, o qual tem como missão potencializar e garantir a continuidade dos saberes e fazeres advindos dos mestres e mestras dos mais diversos segmentos das artes.
O Instituto Casa do Pife é presidido por Anderson Silva (Anderson do Pife). A sede fica na rua Abdias Gomes de Souza, 25, Taquara de Cima, Alto do Moura.
Sobre o homenageado:
Marcos Antônio da Silva é nascido no Sítio Carapotós, segundo distrito de Caruaru – PE, no ano de 1962, filho do senhor Manoel Vitoriano Filho e da senhora Antônia Juraci da Silva.
É remanescente de uma família de Quilombolas e seus antepassados são detentores também de um grupo de pífanos, o Terno de Zabumba da Barra de Carapotós, cuja formação remete ao século passado, provavelmente fundada por seu bisavô e mantida por seu avô, o senhor Manoel Vitoriano, pelo seu pai, Manoel Vitoriano Filho e hoje pelo próprio Marcos do Pífano, a qual hoje segue com o nome de Banda de Pífanos de Carapotós.
Sua relação com o Pífano de fato se dar inicialmente através de sua família.
Ainda criança o mestre conta que seus familiares saíam para tocar nas novenas, porém sendo ele muito jovem, não tinha como ir para as festividades, tendo em vista que não havia inicialmente quem ficasse com ele enquanto seus tios, avô e pai tocavam.