Num dia como hoje, sábado à noite, “aquele que ama” saía para mais um momento de lazer e esporte, entre amigos…
Se passaram sete anos e a lembrança de seu sorriso é tão forte ainda.
Um artista andando de skate, um dedicado escritor, tão bom desenhista quanto cantor… Garoto simples, menino de boa índole, tão fácil de se amar.
Tantos talentos e sonhos.
Mesmo tão jovem, entre seus amigos e amigas era o conselheiro, amigo presente.
Um covarde abreviou sua partida, e a justiça se manteve de olhos vedados, as diversas câmeras no local estariam também vedadas? Preferiram o silêncio e a omissão.
Seus brothers e família nunca o deixaram só. Saíram às ruas em protesto, mas quem interessava ouvir?
Seus amigos mantiveram sua memória viva todos os dias em todos esses anos, Rovel se multiplicou em vários grupos organizados e por onde passamos encontramos seu nome nos muros e espaços públicos.
“Garoto estava andando de skate com amigos no sábado à noite, no centro de Caruaru, quando um carro branco se aproximou e um dos ocupantes atirou contra o grupo.” A notícia se espalhou pelos principais órgãos de imprensa do estado de Pernambuco. Tancredo de Almeida Valença Neto, com apenas 16 anos nos deixava na madrugada do domingo (27/2017). A autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas. Mas qual o motivo de tanto ódio?